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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Excessos


Excesso de apegos,
ilustram as tediosas histórias registradas
em tantas embalagens de chicletes baratos,
gozando o barato daqueles brindes de tatuagens
sujando caros pedaços de carne viva
colando na pele usando saliva envenenada
pelo hálito de cigarro aroma artificial de canela,
ou outro artificial gosto de menta da goma
tal qual paixão descartável, sabor artificial de amor:
doce no início
confortável no meio
parafínico no fim.
E então condenadas ao escarro, invadem o chão.
Irão produzir insolúveis desenganos, acumulando
excesso de resíduos:
insistindo em serem grudantes e irritantes
em tantos sapatos desprevinidos...

Di

2 comentários:

Élisson RIBEIRO disse...

ownnn q máximo!

Ameiii demais!
Usou mto bem as palavras.

Acho muito digno. Hehe
Alusões legais, arranjo envolvente.

Gostei em especial da rima do final.

Me identifiquei! E quem não? rsrs

Vlw, Di.

AlissoN disse...

revolt =D gostei kkkk só alto nivel. quem nao gostou... ahh, vai ler livriinho d conto infantil ;D