Ser ou ter companheiro está mais para a alimentação de ego do que para o fim teórico tão poetizado como "amor eterno". Os nossos instintos naturais são julgados por nós mesmos como ilícitos. Diga-se de passagem, essa auto-condenação me parece um ato um tantinho estúpido.
Os homens são capazes de regozijar a liberdade alheia para diversão, mas desejam justamente o contrário para a eternidade. E lá no fundo, são eternamente condenados pelo próprio preconceito e filosofia contraditória.
Não que nós, mulheres, tenhamos que perder o próprio respeito e dignidade. O nosso altar particular deve ser bem cuidado, mas não a ponto de ser considerado como um troféu encantado. Todavia, o referencial de ser bem cuidado é justamente o cuidado ideal. Para mim, o respeito e amor próprio são perfeitos pontos de partida para engatar um futuro digno. Digno de ser humano, solidário, afetuoso e generoso. Isso sim é ser, basicamente, honrado.
Espero não me perder "entre monstros da nossa própria criação". Fica a critério desejar e até fazer a diferença.
Di
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