Em minha garganta há um intricado de rancor profundo.
Que entalada se acomoda na situação encontrada.
O desfecho é comum e esperado a todo tempo
e mesmo assim sobe em mim uma ânsia de desespero.
E me revolta o seu hálito afastado de minha língua.
E no encontro de outros beijos a minha saliva não se sacia.
Não mais seus braços me confortam de abraços.
E minhas mãos agora frias tremem de ressaca nesse outro dia.
Mas me desgasta ver seus lábios balbuciando outra mentira.
Mesmo óbvio, o desengano surpreende-me pois veio de ti.
Logo de ti, insensato, você alimentou mais ainda meu ceticismo.
E minha sina acabou de ser traçada pelo seu rascunho infeliz..
Mas o ciclo desenhado por ti ironicamente me mantém por perto.
e nesses incríveis passos vejo o quanto seu disco está arranhado.
Um dia, meu caro, pisarão nas suas criações.
E de escárnio será feito os seus cobertores de solidão.
Quem és tu? Criatura grotesca!
Para quê fingir tamanha esperteza?
Já que num dia, sentirás incansavelmente o que tanto doeu em mim!
E assim, sem nenhuma compaixão, quebrarei as pernas de sua euforia!
Por enquanto, vou sentar e tomar mais uma dose de meu desafeto.
O futuro é mais certo para aqueles que como eu conhecem bem seus ciclos de caminho.
Diana Silveira, Agosto de 2008
2 comentários:
Amo
com a doçura de meus dezessete anos
com a fúria de meus dezesste anos
Amo!
PARABENS!!!
Adorei muuuito.
UhhhU!
Show!
Vou fazer propaganda p td mundo!!!
Bejao Di.
Ps.: Depois leio o outros textos.
^^
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