Depois de horas a fio escrevendo e apagando - escrevendo e apagando umas mil vezes. Deixei pra lá, as minhas idéias (neste exato momento) estão meio desorganizadas. Poizé...
O fato é que: eu preciso escrever! Sobre qualquer coisa... Uma coisa qualquer.
Sobre um casal no cinema, um beijo na chuva, uma menina e sua boneca. Sei não. Só sei que tenho que escrever. Sem tema, sem definição, sem prestar muita atenção... Eu só preciso escrever. Sem seguir nenhuma linha, sem linguagem própria, sem aquele Português que nos deixou de recuperação na colegial, escrever como conversamos, olho no olho... Aquele tipo de coisa que pode ser trocada por um abraço ou um sorriso... Ou os dois.
Preciso porque as palavras fluindo de um jeito maluco. De repente, ligou-se um fio ao cérebro e ele só pensa em falar, falar e falar. E eu, sem ter com quem conversar... Escrevo, escrevo e escrevo. Exatamente o que ele ordena. Graças a Deus meu cérebro ainda é o chefe. E que chefe...
Talvez eu precise escrever sobre meus medos e sobre as coisas que me fazem feliz. Escrever sobre os meus sonhos e sobre os meus fantasmas. Sobre fantasias, sobre flores, margaridas, bombas e canhões. Sobre a guerra lá longe, desencontros do caminho... Quem sabe até escrever uma história sobre amores e desamores? Uma menina e sua boneca, novamente (ela não me sai da cabeça)... Ou até sobre as coisas que faço quando sei que ninguém me vê. Não sei. Me estendi muito, escrevi várias linhas e ainda não sei sobre o que eu queria mesmo escrever. Tanto faz. Eu precisava mesmo era escrever... Só isso.
“E se eu não posso ver... Fico imaginando.”
Mikaella Sousa*
2 comentários:
Palavra: grande refúgio, a casa mais segura, entretanto está constantemente aberta para o céu. Assim como o conhecimento, não há risco da palavra ser roubada, somente transmitida: Para mim (singela leitora), ou para o infinito de idéias.
Infinito sem semântica, sem lógica, sem sintaxe (somente sinta). O infinito é paralelo ao que se escreve, ou seja, o que se escreve é inesgotável...
Ass: Uma pessoa "extrema amante" apaixonada pelos seus textos.
Diana
As vezes tenho o mesmo desejo, e escrevo, escrevo e imagino e crio,recrio, descrio. A palavra, nasce do cérebro, mas nasce mesmo é da emoção
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