Minha doce tentação, tive a audácia de zanzar nas suas idéias. Más ou boas, as suas muito me interessam, uma vez que flagrei-me um dia aturdida com elas. Sabe, a sua arapuca foi muito bem arquitetada, e cômica foi a minha tragédia. Ora, se vivo entre dramas, posso sim dirigir os nosso papéis, inclusive "o que você quer falar, por horas e horas e horas, eu sei". Mas fantasias não me suprem mais; a tua dança me cativa muito mais. Mesmo que estranha, ela é real e confunde a minha alma que bêbada de adrenalina se entorpece nos embalos de nossas pernas, escondidas nos jeans e malhadas das avenidas, praças e bancos. Nada além. Porém, tudo isso.
É inadmissível o fato de eu não amar-te e paradoxalmente sujeitar-me à sua prodigalidade sentimental, que subverte disfarçadamente os princípios fatídicos e dimensiona a minha arte para a tua escola decadente, responsável somente pela abjeção da minhas suadas obras. Coloquei em vulgo parte de minha essência, a qual foi submetida à exposição em galerias profanas dirigidas pelo seu ego, e com isso, não tive o retorno esperado, mas sim o merecido _ é a lei da oferta e procura .
Mas mesmo assim, proclamo epinícios! Uma vez que percorrendo os corredores da sua escolinha descobri a sala da direção, penetrei cautelosamente nela e acessei todas as suas senhas. E foi assim que cheguei até suas idéias e percebi de forma assustadora que elas não passavam de elementos irrelevantes a você mesmo. Chorei, pois não tinha mais o que fazer. Doeu, pois mergulhei de cabeça em um incrível nada o qual sua mente representava a mim naquele exato momento. E por que então me causaste tanta confusão? Por que, se descobri agora o quão írrito foi seu planejamento?
É como dizem, se um dia me encontrei entre cobras, as minhocas se tornam os maiores riscos. Você, não sei, mas inseguro foi o planejamento o qual eu acreditei mesmo sendo inexistente. Não tenho o poder de penetrar em sua vida mais. Nunca tive mesmo! Porém, já dizia minha mãe: "ousadia e verme, toda criança tem".
De criança me tornei uma cobra, e de vidro fui esculpida...
Diana Silveira
É inadmissível o fato de eu não amar-te e paradoxalmente sujeitar-me à sua prodigalidade sentimental, que subverte disfarçadamente os princípios fatídicos e dimensiona a minha arte para a tua escola decadente, responsável somente pela abjeção da minhas suadas obras. Coloquei em vulgo parte de minha essência, a qual foi submetida à exposição em galerias profanas dirigidas pelo seu ego, e com isso, não tive o retorno esperado, mas sim o merecido _ é a lei da oferta e procura .
Mas mesmo assim, proclamo epinícios! Uma vez que percorrendo os corredores da sua escolinha descobri a sala da direção, penetrei cautelosamente nela e acessei todas as suas senhas. E foi assim que cheguei até suas idéias e percebi de forma assustadora que elas não passavam de elementos irrelevantes a você mesmo. Chorei, pois não tinha mais o que fazer. Doeu, pois mergulhei de cabeça em um incrível nada o qual sua mente representava a mim naquele exato momento. E por que então me causaste tanta confusão? Por que, se descobri agora o quão írrito foi seu planejamento?
É como dizem, se um dia me encontrei entre cobras, as minhocas se tornam os maiores riscos. Você, não sei, mas inseguro foi o planejamento o qual eu acreditei mesmo sendo inexistente. Não tenho o poder de penetrar em sua vida mais. Nunca tive mesmo! Porém, já dizia minha mãe: "ousadia e verme, toda criança tem".
De criança me tornei uma cobra, e de vidro fui esculpida...
Diana Silveira
2 comentários:
Vovó tmbm me disse isso
"ousadia e verme td minino tem, né?!"
Mas nós somos teimoosas... um dia a gnt chega amiga!
oq eh prodigalidade?? rs
Dam
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